O engenheiro agrônomo e enólogo chileno Mario Geisse veio ao Brasil em 1976, contratado para dirigir a Moët & Chandon do Brasil. Logo nos primeiros anos, percebeu que a região sul possuía um grande potencial para o cultivo de uvas de alta qualidade, especialmente para a produção de espumantes. Apostando nisso, iniciou sua busca pelo local ideal para aproveitar ao máximo o potencial da região, 3 anos depois, fundou a Vinícola Geisse no até então pouco explorado terroir de Pinto Bandeira.
A paixão do enólogo Mário Geisse pelo vinho é um caso de amor antigo, uma história que há muito estava escrita: "Começou desde criança. Em minha casa ele sempre foi parte do dia-a-dia, como o pão e a carne, como tudo que existia na mesa", conta. "Eu nasci vendo-o como elemento de vida".
Com a ideia de aproveitar ao máximo as características ideais da microrregião de Pinto Bandeira, Geisse optou por implantar em todos seus vinhedos o sistema de espaldeira, trabalhando com índices de produção controlada. Este ato foi considerado um dos marcos da viticultura brasileira na busca de qualidade, já que foi o primeiro vinhedo de espaldeira de Chardonnay da região.